Esta informação foi retirada do site do Festival (amadorabd.com)
Fórum Luís de Camões
Núcleo Central de Exposições
Rua Luís Vaz de Camões (Brandoa) 2650-197 Amadora
T. Receção Festival: 214 948 642
21 out 21:00: inauguração / dom a qui 10:00–20:00 / sex e sab 10:00–23:00 / aberto nos feriados
Exposição:
Espaço, Tempo e Banda Desenhada
Exposição Central
Comissários: Eduardo Côrte-Real (IADE) e Susana Oliveira (FA.UL)
Consultoria: José Neves
Cenografia: Henrique Ralheta, Paula Dona e Aprígio Morgado
O tema da Exposição Central da edição de 2016 explora os conceitos do Tempo e do Espaço na Banda Desenhada e a sua relação com outras artes, em particular com a Arquitectura e o Cinema.
A partir de três autores-chave - Hergé, Hugo Pratt e Moebius - a exposição organiza-se em torno da ideia de Casa, Lugar, Cidade e Mundo, usando a Elipse como ‘caixa de velocidades’ dessa viagem do princípio ao fim e ao recomeço das histórias.
Lucky Luke, 70 Anos
Comissário: Pedro Mota
Cenografia: Sofia Mota e Carlos Farinha
A Amadora BD, em associação com o Clube Português de Banda Desenhada, não podia deixar de se associar à celebração dos 70 anos de Lucky Luke, já que Morris foi o primeiro convidado internacional do AmadoraBD (logo na 1ª edição em 1990) e, consequentemente, teve uma importância decisiva na internacionalização e credibilização do evento. Regressou ao festival na edição de 1992, ano em que recebeu o Troféu Honra, a maior distinção da banda desenhada portuguesa. O aniversário é ainda assinalado pelo lançamento mundial de uma nova aventura de Lucky Luke, “A Terra Prometida” (ed. Asa/Leya), com autoria de Achdé e Jul.
Zombie, de Marco Mendes
Melhor Álbum Português (Ed. Turbina/Mundo Fantasma)
Autor em Destaque: Marco Mendes
Cenografa: Teresa Cardoso e João Nogueira
Exposição retrospetiva: processo criativo do álbum; contextualização da obra; diferentes processos criativos; outros trabalhos artísticos para além da BD; informação.
Marco Mendes, autor sedeado no Porto, tem trabalhado o registo autobiográfico de um modo ímpar. Zombie é a sua primeira narrativa de fôlego, uma história que acompanha episódios familiares do protagonista, entre presente e memórias, e uma certa vida urbana marcada pelas deambulações sem rumo, pela precariedade (também laboral, tema muito presente nesta obra), pela reflexão sobre a sociedade e a comunidade que vamos construindo ou vendo construir.
Democracia, de Alecos Papadatos
e Abraham Kawa
(Ed. Bertrand)
Cenografia: David Rosado
Exposição sobre o álbum “Democracia” (ed. Bertrand), que conta uma história cativante, com base nas fontes históricas clássicas, sobre as origens da democracia – que tem muito a ensinar-nos sobre o seu futuro.
Alecos Papadatos e Annie DiDonna são os responsáveis pelo livro Logicomix, o bestseller mundial que contava a história de Bertrand Russell, iluminando, ao mesmo tempo, parte considerável da história da Matemática e da Filosofia. Agora, juntamente com Abraham Kawa, assinam esta longa narrativa sobre a criação do sistema democrático numa Atenas dominada pela corrupção, há 2500 anos. Herança da qual descendemos, a democracia é aqui contada com rigor, lembrando a urgência de não a deixar desaparecer.
Tex e a BD, de Pasquale Frisenda
(Polvo Editora)
Cenografia: Rui Mecha
Notável desenhador da Sergio Bonelli Editore (Itália), Pasquale Frisenda (Milão, 1970) debuta em “Ken Parker”, seguindo-se-lhe “Magico Vento”. Em 2009, com argumento de Mauro Boselli, realiza aquela que é considerada a sua obra-prima até à data, “Patagónia”, uma aventura do ranger Tex, ao qual retornará, em 2013, com “O segredo do juiz Bean”.
Numa toada fantástica, “Sangue e Gelo”, de 2016, é o seu mais recente trabalho. “Patagónia” e “O segredo do juiz Bean” encontram-se publicados em Portugal pela Polvo.
Concursos Nacionais de BD e Cartoon
Concurso Municipal de BD e Ilustração
Exposição dos trabalhos do Concurso Municipal de Banda Desenhada e Ilustração, aberto aos alunos das escolas da Amadora do 1º e 2º ciclo do ensino básico, assim como dos Concursos Nacionais de Banda Desenhada e Cartoon, ambos promovidos pela Câmara Municipal da Amadora e, este ano, em parceria com a Infraestruturas de Portugal. No âmbito desta parceria, o tema escolhido para estes concursos foram as comemorações dos 50 anos da Ponte 25 de Abril.
Ano Editorial Português
Comissários: Luis Salvado e Sandy Gageiro
Cenografia: Ana Taipas e Susana Vicente
Há poucos anos, ninguém seria capaz de prever tal desenvolvimento: apesar da crise que tem afetado todas as áreas da vida portuguesa, a edição de BD em Portugal nunca viveu um período de tão intensa atividade. Mais de 200 livros foram publicados entre agosto de 2015 e julho de 2016, a que se soma ainda a edição de muitas dezenas de revistas e fanzines.
Tal como já sucedeu na última edição, o Amadora BD apresenta as principais tendências do último ano editorial, e lança ainda um olhar sobre o que os autores portugueses andam a fazer no mercado internacional. Sempre com o objeto principal na primeira linha da exposição: os livros, para o visitante ler e desfrutar.
Crumbs, Coletivo de Autores
Premiado 2015: Melhor Álbum de Autor Português em Língua Estrangeira (Kingpin Books)
Cenografia: Susana Lanceiro e Joana Bartolomeu
Exposição retrospetiva: processo criativo do álbum; contextualização da obra; diferentes processos criativos; outros trabalhos artísticos para além da BD; informação sobre o autor.
Num formato pouco habitual, este pequeno livro de bolso reúne histórias curtas de dezanove autores, entre a novíssima geração e autores que já publicaram em livro. Integralmente em inglês, Crumbs foi pensado como montra portátil da BD portuguesa em feiras internacionais e o resultado é uma panorâmica que atesta a riqueza de registos, a pluralidade de traços e vozes, a intensidade de uma criação que não se confina a escolas ou movimentos uniformes.
Papá em África, de Anton Kannemeyer
Premiado 2015: Melhor Álbum de Autor Estrangeiro (Ed. MMMNNNRRRG)
Cenografia: Rui Horta Pereira
Exposição retrospetiva: processo criativo do álbum; contextualização da obra; diferentes processos criativos; outros trabalhos artísticos para além da BD; informação sobre o autor.
As histórias de Tintin e as suas leituras possíveis são uma das obsessões artísticas de Kannemeyer, sul-africano que ainda conheceu o apartheid (e, sendo branco, conheceu-o do lado de quem dominava). Aqui se reúnem histórias curtas publicadas na revista Bitterkomix, todas empurrando a leitura para uma reflexão – dura, mas essencial – sobre o modo como nos relacionamos com os outros e o papel que o poder assume nessas relações.
Daqui Ningém Passa, de Bernardo Carvalho
Premiado 2015: Melhor Ilustração de Livro Infantil – Autor Português (Ed. Planeta Tangerina)
Cenografia: Ana Taipas e Susana Vicente
Exposição retrospetiva: processo criativo do álbum; contextualização da obra; diferentes processos criativos; outros trabalhos artísticos para além da BD; informação sobre o autor.
A Planeta Tangerina tem-se afirmado como editora, mas igualmente como polo criador de livros onde a imagem tem papel essencial. Os seus editores são igualmente autores de quase todos os livros que publicam e Bernardo Carvalho, ilustrador, já assinou uma lista considerável de títulos a solo. Daqui Ninguém Passa é um álbum cuja narrativa cresce à medida do avanço das páginas, um verdadeiro livro interativo sem necessidade de ecrã.
O Tempo do Gigante,
de Carmen Chica e Manuel Marsol
Premiado 2015: Melhor Ilustração de Livro Infantil – Autor Estrangeiro (Ed. Orfeu Negro)
Cenografia: Catarina Pé-Curto
Exposição retrospetiva: processo criativo do álbum; contextualização da obra; diferentes processos criativos; outros trabalhos artísticos para além da BD; informação sobre o autor.
O ilustrador espanhol Manuel Marsol tem obra vasta e premiada e uma particular queda para trabalhar a partir de (ou em simultâneo com) textos grandiosos, alguns integrando o cânone da literatura universal, como Moby Dick. Com texto de Carmen Chica, e com as imagens de Marsol ocupando a totalidade das páginas de grande formato, este é um álbum sobre o tempo e o modo como nos relacionamos com ele, tantas vezes distraídos pela ilusão do futuro.
Erzsébet, de Nunsky
Premiado 2015: Melhor Desenho para Album Português (Ed. Chili com Carne)
Exposição sobre o processo criativo do álbum e informação sobre o autor. Erzsébet marca o regresso de Nunsky, autor português cuja biografia se conhece mal, alimentando a lenda urbana sobre a sua existência criadora. Nos anos 90, as suas histórias deixaram marca na edição portuguesa, sobretudo naquela a que chamamos independente, mas há muito que não se publicava uma obra sua. Com este livro, uma história baseada na condessa Ecsedi Báthori Erzsébet – nobre húngara do século XVII – Nunsky marcou o ano editorial da BD portuguesa.
Volta – o Segredo do Vale das Sombras,
de André Oliveira e André Caetano
Premiado 2015: Melhor Argumento para Album Português (Polvo Editora)
Exposição sobre o processo criativo do álbum e informação sobre o autor. André Oliveira tem escrito argumentos para dezenas de desenhadores, afirmando-se como um prolífico autor numa área, a do argumento, tantas vezes pouco habitada. Envolvido em diversos projetos editoriais, tem sido um dinamizador incansável da cena portuguesa de banda desenhada, quase sempre em parceria.
Com desenho de André Caetano, Volta explora a memória e a redenção num ambiente atravessado pelo mistério, pelo contraste entre rural e urbano e pelo suspense.
Loki – Agent of Asgard #6,
de Al Ewing e Jorge Coelho
Premiado 2015: Melhor Album Estrangeiro de Autor Português (Ed. Marvel)
Exposição sobre o processo criativo do álbum e informação sobre o autor
Jorge Coelho é um dos desenhadores portugueses que tem vindo a trabalhar com sucesso reconhecido para a gigante indústria norte-americana de comics. Com este episódio de Loki – Agent of Asgard, o desenhador tirou partido da representação de um vilão para acentuar alguns dos traços que caracterizam o seu trabalho, insistindo nos negros expressivos e nas imagens sombrias, sempre confirmando o motivo pelo qual continua a vingar num mercado tão complexo.
Bedeteca
Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos — Galeria Piso 2
Av. Conde Castro Guimarães nº6 (Venteira) 2720-119 Amadora
T: 214 369 054
ter a sex 10:00–18:00 / sab 10:00–12:30 e 13:30–18:00 / aberto no feriado
Exposição:
Ferozes Transparências: Underground Comix, uma Coleção de Glenn Bray
Comissários: Pedro Moura
Cenografia: Carlos Farinha
Em exposição até 10 de dezembro de 2016
Exposição da magnífica coleção privada de Glenn Brey que foi testemunha e impulsionador do movimento underground comix e que iclui obras de toda uma geração de autores. Esta exposição apresenta alguma da arte original de um dos mais importantes capítulos da história da banda desenhada moderna norte-americana, que seria decisiva nas transformações de cariz social desta arte naquele país e que se revelaria influente além fronteiras.
A exposição contém trabalhos de Bill Griffith, Bobby London, Gilbert Sheldon, Jay Lynch, Jim Osborne, Justin Green, Kim Deitch, Manuel Spain Rodriguez, Rick Griffin, Robert Crumb, Ron Cobb, Rory Hayes e S. Clay Wilson, dando a conhecer algumas das publicações da época, antologias e retrospetivas, assim como títulos portugueses que editaram alguns desses trabalhos.
Casa Aprígio Gomes
Galeria Artur Bual
Rua Luís de Camões nº2 (Venteira) 2701-535 Amadora
T: 214 369 059
ter a dom 10:00–18:00 / aberto nos feriados
Exposição:
Coleção Privada de BD de Rico Sequeira
Ser colecionador é para o artista plástico Rico Sequeira uma forma de estar na sua arte. Coleciona, entre outras coisas, originais de banda desenhada que integram vários dos seus projetos, servindo-lhe de inspiração. Para o artista, “A obra nasce do encontro de objetos. Qualquer coisa que vejo: papéis bonitos, folhas de provas mal impressas… interessam-me”
Esta exposição apresenta a sua coleção particular de banda desenhada, da qual fazem parte pranchas originais do séc. XX de vários autores norte-americanos e europeus. Tio Patinhas, Flash Gordon, Félix The Cat, Batman, Anita Diminuta e Superman constituem alguns dos nomes presentes. Na exposição, irão ainda ser apresentadas algumas esculturas do artista da série “onomatopeias”, obras essas que cruzam os universos da BD, do grafismo e da escultura.
Casa Roque Gameiro
Praceta 1º Dezembro nº2 (Venteira) 2700-668 Amadora
T: 214 369 058
ter a sáb 10:00–12:30 e 14:00—17:30 / dom 14:00–17:30 / aberto nos feriados
Exposição:
Limites da Paisagem
Em exposição até 11 de dezembro 2016
Esta exposição, realizada no âmbito da Trienal de Arquitetura, tem como ponto de partida a dimensão da paisagem na prática da arquitetura e resulta de uma chamada de propostas direcionada para ateliers de arquitetura com prática de projeto e obra construída. Participam os arquitetos Manon Mollard, Nuno Cera e o Atelier Plan Común.
Flor de Água: Helena Roque Gameiro
(1895-1986)
Em exposição até 26 fevereiro 2017
Esta exposição apresenta, pela primeira vez, uma visão retrospetiva sobre a obra da pintora Helena Roque Gameiro, não apenas como aguarelista, mas também como mestra de várias gerações. Organizada em 5 núcleos pretendemos estudá-la, identificá-la, como pessoa e como artista.
Sabemos, no entanto, que é apenas uma aproximação. Como a viram? Como a vemos, agora nós?
Casa da Cerca
Centro de Arte Contemporânea
Rua da Cerca 2800-050 Almada
T: 212 724 950
ter a sex 10:00-18:00 / sab e dom 13:00–18h00 / encerrado nos feriados
Exposição:
10x10, de Richard Câmara
Em exposição até 31 de janeiro de 2017
Uma obra literária do século XVI inspira um álbum de Banda Desenhada clássica do século XX, o qual por sua vez origina um projeto expositivo que o questiona no século XXI. Richard Câmara explora a memória visual para evocar ou negar a natureza narrativa das imagens, inspirando-se na adaptação d’Os Lusíadas, desenhada por José Ruy e editada em meados dos anos 80, para desenvolver a exposição 10x10. O seu carácter efémero, colorista e abstratizante convida a redescobrir esta e outras sequências narrativas, numa interminável combinação de desenhos projetados em slides sem ordem pré-determinada.